Este livro narra as memórias coletivas das lutas dos trabalhadores em educação de Minas Gerais, entre 1979 e 2010, em defesa de melhores condições de trabalho, da valorização profissional e de uma educação pública democrática. A trajetória começa com a emblemática greve do magistério mineiro e se estende pela reconstrução democrática do Brasil, trazendo avanços como o piso salarial, a gestão democrática das escolas e a ampliação da oferta pública de ensino.
Protagonizado por mulheres, o movimento foi além das demandas corporativas, fortalecendo a participação feminina na política e no enfrentamento ao machismo. A obra, baseada em pesquisa documental e entrevistas, aborda conquistas educacionais e a reestruturação sindical que forjou uma nova concepção de categoria, englobando todos os profissionais da educação.
Trata-se de um registro essencial para compreender o papel dos movimentos sociais na luta por políticas públicas e pela garantia do direito à educação no Brasil.