Amelinha, uma mulher com opinião própria e sensibilidade, se encontra presa em tempos sombrios trazidos pela pandemia. A solidão, o tédio e o medo desenrolam uma narrativa instigante, em que acontece uma jornada entre o telefone e a janela, as únicas formas de se conectar com o mundo afora.
A divertida personagem encontra fugas e amores pelo telefone, faz com que o leitor dê gargalhadas, sinta sua angústia e ansiedade. Mas, o que o leitor não espera é a reviravolta que a vida de Amelinha terá, mesmo que com poucas possibilidades.
“O problema foi a pandemia. Tudo começou com a pandemia. Pelo menos foi naquela época que ela começou a pensar, sentir, sonhar, desejar coisas estranhas”.